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3 dia

Acordei e meu único objetivo era fugir da médica. E a fuga foi realizada com sucesso. Teria mais um dia garantido. Estava um pouco desesperada, pois a menina ao meu lado estava retirando o bebê, que iria nascer com 33 semanas, porém ele estava todo deformado. Não queria ver essa cena, e sabia q a hora dela estava chegando. Então era uma coisa tensa e ficava ao lado do meu pequeno, e não queria ir ao quarto. Ver ela chorando, eu estava sensível e instável demais com a minha situação. Ele saiu do jejum, (mal sabia eu o quanto essa palavra iria me machucar nas semanas a seguir). Fui feliz retirar o leite, mais não saiu, quase morri. Mas iria lutar para isso acontecer, minha dieta errada, primeiro dieta para diabetes. Fiz me darem comida adequadamente. Pois só assim o leite viria. Fight, começa outra guerra, Stefany, gritando com as enfermeiras. No final do 3 dia, tudo já estava equilibrado. Graças a Deus!!! E o leite saindo.

2 dia

A cada consulta com a pediatra era uma felicidade ouvir a palavra estável. Meu coração tropeçava, não saia do lado dele, passava horas ali em pé, sem saber o que fazer, minha cabeça era minha sentença, aonde o desespero era o morador. Acho que alguns médicos viram isso e não quiseram me dar alta no 2 dia, pois não me achavam no quarto só nos corredores. Meu quarto virou a UTI neonatal, e lá estava eu dia e noite para ouvir uma única palavra, estável. Era Madrugada eu descia, dia, acordava e ia dar bom dia, adorava meu ritmo, só subia para comer as enfermeiras iam me dar remédios ao lado da minha incubadora, ops incubadora dele. Nada mais era viável, eu queria ficar ali, mas sabia que meus dias estavam contados e acabando.

1 dia

Lembro de ter que esperar, a anestesia sair, me lembro de no meio que estavam me fechando eu querer ficar o nariz, e o anestesista coçar meu nariz, me lembro de querer ver meu filho e não conseguir, me colocaram em uma sala. E lá tinha uma enfermeira ouvindo um pagode das antigas, estilo bombom e Jorge Aragão. Mas minha adrenalina era tanta que as 4:06 meu filho nasceu e as 5:30 eu já estava pulando e querendo sair da sala de recuperação, assim q fui pro quarto, queria tomar banho e ir visitar meu bebê, só que veio a decepção, não poderia ir antes de comer, ou de tomar banho. Quando finalmente sai, fui correndo ao 6 andar sem pensar conhecer meu pequeno, era o ser mais lindo do mundo, e naquele exato momento meu mundo caiu, não consegui mais juntar forças, era só lágrimas e soluços, ele não estaria comigo, ele não viria ao meu colo, era meu sonho ali na incubadora, era um tubo e máquinas circulando um pequeno berço de acrílico. Descobri que não iria chorar, mas estava enganada, o ch

UTI neonatal

Como explicar, eu sonhei ser mãe, a mãe do Ravi ❤️. Mas nunca uma mãe de UTI. Aonde o coração bate forte a cada alarme, aonde a dúvidas e mais duvidas, aonde qualquer palavra abala, aonde o puerpério e mais intenso, aonde as pessoas, história e inúmeros casos estão juntos. No primeiro dia que vc estava lá, seu pai foi o primeiro a ir te ver, estava no quarto, tomei café , esperei o banho e desci, nunca imaginei ver aquela cena, vc ali tão frágil e eu do outro lado da incubadora, só podia pegar no seu pé. Era a única coisa que estava a minha disposição. O choro foi grande, o desespero maior ainda.

Vem Ravi

Foi tudo muito rápido, me troquei e fui para sala de cirurgia, meu marido não estava lá. Nada foi como tinha sonhado, mas todos me diziam viva um dia de cada vez, eu nunca escutei, sempre fui muito programada, não me atraso para nada, fico em desespero, quando algo não sai como o esperado, eu sou assim. Mas isso me mostrou que as coisas não são assim. Queria um parto normal, não foi assim foi cesariana de emergência. Queria meu marido comigo, não foi assim estava sozinha. Fiz a mala dele com 25 semanas, e ele não precisa da mala. Bom, nada de me programar como um relógio,nunca mais. Assim com 33 semanas e 3 dias. Pesando 1.235 Com 38 cm Veio ao mundo meu pequeno Ravi as 4:06 da manhã.

A internação

Após 8 horas sentada no PS, subi para o quarto, conversei com o diretor obstetra Dr. Vitor, aonde ele buscou me internar lá, e assessoria m iria começar, meus ultrassom diário e o cardiotoco de 4 em 4 horas. Aonde minha luta constante por um dieta adequada iria começar, pois estava fraca e eles me deram a dieta errada por dias, alegando que estava com diabete gestacional, estranho é que ninguém tinha tirado meu destro, até eu questionar, e quando tiraram , para o espanto de todos , 72 de glicose, quase sai da cama fazendo a dancinha da vitória, pois já tinha avisado. A falta de comunicação do hospital era imensa e assustadora. Mas isso era pouco fora o desespero por enfermeiras que não sabia fazer o cardiotoco, uma delas brincava e dizia, ela sabe e ajuda vc se quiser, e a última que era a Anninha, que foi colocar o cardiotoco no meu estômago e te digo que o fluxo do meu estômago estava ótimo. Nesse último dia a máquina do cardiotoco que era para ter chego as 20:00 da noite foi cheg

A medica monstra!!!!

Dia 20/03 estava eu no hospital as 6:50 para me internar, sua avó nos levou e ficamos lá, passamos pela triagem, eu estava tranquila até o momento, mal sabia o que me aguardava atrás da porta . Dra. Marília, como me esquecer de você, quando entrei na sua sala, e você viu que tinha ido embora no dia 19/03, foi logo gritando, que meu bebê poderia estar morto, vim a óbito dentro de mim, quando tentei explicar que tinha sido conversado com a Dra. Renata, você continuou, me chamou de inconsequente e repetiu que ele viria a óbito por minhas atitudes, chamei meu marido e ele entrou, estranho que quando viu meu marido a atitude mudou, a monstra achou q estava sozinha e poderia dizer o que queria, foi amenizar o assunto, e eu gritava, fala o que voce me disse, sai da sala chorando e tremendo, não queria atendimento com ela, pois ela continuou com meus papéis e me internou, pegou meus exames e não me chamou. Tem médicos e médicos mas a Dra Marília, não deveria trabalhar com nenhum ser vivo.